domingo, 9 de outubro de 2011

Tesouros do Caribe

Motivando com Qualidade. O céu reflete as surpresas que se encontra pelo paraíso mexicano. Chegando lá, dá para imaginar como deve ter sido a origem da vida no planeta, como é o milagre da evolução das espécies e como podemos avistar o futuro. Água é o que não falta neste lugar encantado. Cancún é uma maravilha para turistas e cientistas. Descobrir mistérios do mar na terra dos piratas do caribe. Navios funcionam como restaurantes flutuantes e atraem curiosos, mas a intenção da equipe é explorar a imensidão azul, que esconde e protege um tesouro para todas as gerações. A atração é  o maior museu submarino do mundo, um superprojeto criado no chão firme e fértil.Em um galpão cheio de luz, figuras humanas vão se transformar como em um passe de mágica. Embaixo, a nove metros de profundidade, as esculturas brancas viram abrigo, berçário e alimento abundante para os diversos seres do oceano.Mas qual é a origem destas obras de arte submersas? Que projeto tão extraordinário é este? O criador é Jason deCaires Taylor. Ele é apaixonado pela natureza desde criança, quando vivia na Malásia. Há três anos, o aventureiro e artista mora no México, em Puerto Morelos, uma aldeia de pescadores, onde faz as esculturas. O criador do Museu Submarino usou como modelos moradores da região e fez as esculturas no tamanho natural. Com o passar do tempo, lá embaixo, no mar, as estátuas vão ser modificadas pela natureza. Na água cristalina do Caribe mexicano, em Cancún, encontramos um museu submerso e um batalhão de figuras humanas no fundo do mar. Vale a pena descer nessa água tão cristalina e limpa.Depois, percebe-se que nem é tão profundo quanto se imagina. A visibilidade embaixo da água é total. De repente os repórteres encontram uma coluna marrom onde os peixes atravessam em bandos. Depois, chegam ao museu submerso em plena mutação, já com a influência da crosta marinha, com as algas cobrindo as obras de arte. Dois anos lá embaixo e as estátuas ganharam o refinado toque da água salgada, temperada com os mais ricos nutrientes. É um prato cheio para os pesquisadores e um banquete para as criaturas do Parque Nacional Marinho. A reserva protegida da península de Yucatán está mais revigorada com os recifes artificiais. As estátuas brancas, agora cobertas de algas, já fazem o papel dos corais vivos. Assim, as florestas submarinas se multiplicam para o bem de todas as espécies.
O trabalho da natureza e o trabalho do artista merecem levar a vida toda. Até o pai do autor das obras aparece como "o colecionador de sonhos", em um ponto isolado do museu. Mas um dos maiores destaques é o "homem em chamas", chamado assim por Jason porque simboliza um pescador, e tem corais de fogo plantados na escultura.                             O objetivo do autor, que teve a ideia de construir todas as peças, é chegar a oito mil. No decorrer de 2011, ainda srão lançadas ao mar mais 200 estátuas reforçando assim o apelo para aqueles que entendem da não necessidade de preservação da vida marinha.

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