domingo, 4 de dezembro de 2011

Sapinhos da Montanha

Com tamanhos que variam de 10 a 12 mm, eles vivem no topo de morros, a uma altitude que varia de mil a 1,8 mil metros, e habitualmente são encontrados em meio a folhas secas. Tem hábitos diurnos, andam mais do que pulam, apresentam cores diferenciadas, como o vermelho, e seu desenvolvimento é direto, ou seja, dos ovos não nascem girinos, mas sim filhotes já formados o que difere da grande maioria dos anfíbios, que geralmente preferem lugares quentes e úmidos, têm atividade noturna e se reproduzem indiretamente, A reprodução externa é a única semelhança. Para provocar a ovulação na fêmea, o macho sobe em cima dela, que libera os ovos. Só então o macho coloca seu esperma sobre eles para fecundação. A importância dos sapinhos na cadeia alimentar da região ainda está sendo estudada, mas sabe-se que eles se alimentam de pequenos insetos, larvas, aranhas e ácaros, que se formam sobre as folhas. Por seu tamanho minúsculo, outras espécies deste grupo estão ameaçadas de extinção. É fácil pisar neles durante uma caminhada ou escalada, por exemplo. Portanto, há de conscientizar a todos da importância da preservação do meio ambiente.
Sapinhos da montanha podem ajudar no tratamento de Alzheimer. Para chegar até os sapinhos, é preciso passar das nuvens. É como procurar agulha no palheiro. Eles se escondem em folhinhas. “Pela coloração intensa dele, é bem provável que tenha uma toxina como mecanismo de proteção”, diz o biólogo Luiz Fernando Ribeiro, da UFPR. “São toxinas parecidas com a tetrodotoxina, e que pode ter uma aplicação muito útil no tratamento de doenças neurológicas, como a doença de Parkinson e a doença de Alzheimer.”
A rodovia corta a floresta. A trilha começa na beira da estrada. Foi debaixo de mau tempo que a expedição chegou ao Paraná para conhecer os habitantes do topo da floresta. A equipe acompanha um grupo da Universidade do Paraná que está indo em direção ao local onde eles estão descobrindo novas espécies de sapinhos da montanha. A subida escorrega e as condições de tempo pioraram muito. Está cada vez um lugar mais difícil. Ficou praticamente impossível subir a montanha. Por isso, os professores e pesquisadores fizeram a proposta de reduzir a equipe e usar o equipamento mais portátil.
Para chegar até os sapinhos, é preciso passar das nuvens, literalmente. É como procurar agulha no palheiro. Eles se escondem em folhinhas. “Pela coloração intensa dele, é bem provável que tenha uma toxina como mecanismo de proteção”, diz o biólogo Luiz Fernando Ribeiro, da UFPR. “São toxinas parecidas com a tetrodotoxina, e que pode ter uma aplicação muito útil no tratamento de doenças neurológicas, como a doença de Parkinson e a doença de Alzheimer.”  “É um sapinho de montanha mesmo. Um sapinho escalador, um sapinho das nuvens”.

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