domingo, 14 de agosto de 2011

Pompéia – O Último Dia – Parte I

No século VII A.C., foi fundada a cidade de Pompéia. A cidade recebia influência das civilizações gregas e etruscas que dominavam a região sul da Itália. No século IV A.C. a cidade foi fortemente urbanizada pelos samnitas. Entre 27 D.C. e 37 D.C., a cidade viveu seu apogeu, grandes edifícios privados e públicos foram construídos, mas um terremoto em 62 D.C. derrubou grande parte da cidade. Esta estava sendo reerguida quando em 24 de agosto de 79 D.C. o vulcão Vesúvio explodiu expelindo grande quantidade de lava viscosa que se solidificou rapidamente. A lava cobriu toda a cidade de Pompéia e sua cidade vizinha, Herculano, com uma camada de dois metros de espessura. Em seguida uma nova camada, de quinze metros feita por cinzas e pedras, cobriu a cidade matando cerca de 30 mil pessoas.
Hoje, historiadores e arqueólogos descobrem várias peças, que pela alta temperatura permaneceram todos esses anos intactos. Tais achados têm revelado os aspectos sociais, políticos, econômicos e artísticos dessa sociedade. Pompeia foi outrora uma cidade do Império Romano situada a 22 quilômetros da cidade de Nápoles, na Itália, no território do atual município de Pompeia. A antiga cidade foi destruída durante uma grande erupção do vulcão Vesúvio em 79 D.C.  A erupção do vulcão provocou uma intensa chuva de cinzas que sepultou completamente a cidade, que se manteve oculta por 1600 anos antes de ser reencontrada por acaso. Cinzas e lama moldaram os corpos das vítimas, permitindo que fossem encontradas do modo exato em que foram atingidas pela erupção do Vesúvio. Desde então, as escavações proporcionaram um sítio arqueológico extraordinário, que possibilita uma visão detalhada na vida de uma cidade dos tempos da Roma Antiga.
As reconstituições da erupção e seus efeitos variam consideravelmente em detalhes, mas apresentam todas as mesmas características. A erupção teria durado dois dias. A manhã do primeiro dia foi considerada normal pela única testemunha a deixar registros escritos, Plínio, o Jovem. Ao entardecer, uma explosão lançou uma coluna de alta altitude da qual cinzas começaram a cair, cobrindo a região. Resgates e fugas ocorreram durante este período. Em determinada hora da noite ou no começo do dia seguinte, os fluxos piroclásticos começaram a atingir as cercanias mais próximas ao vulcão. As luzes vistas no monte foram interpretadas como sendo um incêndio, e populações de locais distantes como Miseno fugiram para salvar suas vidas. Os fluxos moviam-se rapidamente, eram densos e de temperatura intensa, destruindo parcial ou inteiramente todas as estruturas em seu caminho, incenarando ou sufocando os habitantes remanescentes e alterando a paisagem, incluindo a linha costeira. Ocorriam paralelamente tremores leves, enquanto um maremoto de médio porte atingia o golfo de Nápoles.




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