“Algumas raças - como rottweiler, pit bull ou mesmo alguns vira-latas - podem ter maior dificuldade em se acostumar com a presença de um novo companheiro. Por isso, para evitar que a situação resulte em depressão do animal, estresse ou mesmo agressões físicas entre os indivíduos, é aconselhável que a introdução do novo morador seja feita aos poucos. O ciúme geralmente é dos cães, mas os gatos não estão livres de senti-lo. Simone revela que tem em casa nove cachorros e cinco gatos, que foram adquiridos posteriormente. Ela lembra que, há algum tempo, dois felinos desapareceram da residência após a chegada de novos moradores. “Eles começaram a e afastar aos pouquinhos e desapareceram de vez. Os gatos geralmente possuem uma personalidade mais forte que a dos cães, mas isso muitas vezes não os impede de sentir que o próprio espaço está sendo invadido”. Apesar do desaparecimento, os animais que vivem com a veterinária possuem um bom relacionamento, dificilmente gerando problemas.
Também é comum acreditar que quem tem aquário não deve adquirir um gato. Porém, a veterinária explica que não é comum os peixes serem devorados pelos felinos, como geralmente acontece em desenhos animados. “O gato é muito atraído pelo movimento. Por isso, ele até pode chegar perto do aquário, mas dificilmente vai tentar capturar os peixes, pois tem muito receio da água.” A mesma tranqüilidade não deve ser mantida por quem tem felinos e pássaros. Por instinto, os gatos podem querer caçar os pássaros para comê-los ou simplesmente para matá-los.
Já chinchilas, hamsters, porquinhos-da-índia e coelhos dificilmente podem ser mantidos no mesmo ambiente de cães. Isso porque, também por instinto, os cachorros podem querer caçá-los e acabar por matá-los. O mesmo vale para os gatos quando impostos à presença de hamsters.
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