segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Grupo Tholl - Artes Circenses

João Bachilli e um grupo de amigos que fazia ginástica olímpica resolveram se unir, dedicando-se a acrobacias, há mais de 21 anos - 1987, com participação do TEP - Teatro Escola de Pelotas e da amiga Bartira Franco. Participavam alunos do TEP e pessoas da comunidade. Passavam um bom tempo treinando, pesquisando, fazendo animações, como palhaços, inclusive, o próprio João, sem pretensões de números.
.Faziam pequenas montagens, aberturas de eventos, como Fenadoce e Fecriança e com isso foram conquistando espaços maiores. A primeira incentivadora foi Berê Führo Souto, pois o grupo de amigos treinava na Academia Estímulo (de propriedade de Berê). Segundo João Bachilli, no começo tudo foi extremamente difícil, muitos se apresentavam de pés descalços, pois não tinham sapatilhas e nem dinheiro para comprá-las. Eram vários alunos, vários grupos diferentes. Não havia a estrutura de hoje para oferecer qualidade maior de treinamento, e o grupo não possuía tempo disponível. Tudo era muito corrido.. Com o tempo, passaram a treinar no Colégio Municipal Pelotense, com apoio do professor Luiz Eduardo Nogueira, o Adinho, então diretor, grande incentivador do Tholl, que também conta até hoje com apoio e colaboração da diretora, professora Marita, por quem o Tholl tem imenso carinho.
Aos poucos, começaram a aparecer mais integrantes para participar do Grupo, passaram a ter mais tempo para os treinos e puderam qualificar mais cada um dos integrantes. O Grupo Tholl ficou sediado no Pelotense por seis anos
Diz Bachilli: “Ensaiávamos Tholl diariamente, todos os dias da semana, almoçávamos todos na minha casa ou em algum restaurante quando havia dinheiro”, lembra com carinho, revelando que “com o trabalho de animação começando a surgir, a gente abriu mão do cachê para comprar os apetrechos para o espetáculo. Aos poucos fomos comprando...
E aí está o Tholl”. Faltava uma semana para a estréia e tivemos muita sorte. Creio que estávamos “bem assistidos”, pois apareceu um trabalho grande de animação, entrou dinheiro e fizemos o primeiro espetáculo no Theatro Sete de Abril. Casa lotada, o que não foi um parâmetro, pois a maioria das pessoas era das nossas famílias e amigos.Após mais um espetáculo, em 2002 ou 2003, apareceram mais pessoas, pediam cenas, empresas passaram a contratar o Grupo. Então apareceram amigos, lembra Bachilli, “a jornalista Elaine Acosta e Paulo Martins, que abraçaram a produção, pois não tínhamos tempo para isso e o tempo que tínhamos não podíamos perder, ensaios... quando se faz tudo junto, não se consegue aprimorar”. Após a contratação da produção, o Grupo passou a investir mais em si, treinar mais ainda e o espetáculo chegou mais perto do que é hoje.












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